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Confira a lista dos alvos da operação da Polícia Federal no TJMS

A reportagem teve acesso à lista dos alvos da operação ‘Última Ratio’ deflagrada pela PF (Polícia Federal) e que investiga corrupção e venda de sentenças no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Ao todo, são cumpridos 44 mandados de busca e apreensão, nove contra advogado, empresários suspeitos de terem sido beneficiados com o esquema, além de cinco desembargadores, entre eles, o novo presidente do Tribunal, Sideni Pimentel.

Veja os nomes:

Vladimir Abreu da Silva – residência

Marcus Vinicius Machado Abreu da Silva – residência e escritório de Advocacia

Ana Carolina Machado Abreu Da Silva – residência e escritório de advocacia

Julio Roberto Siqueira Cardoso – residência

Natacha Neves De Jonas Bastos – residência

Mauro Boer – Residência

Alexandre Aguiar Bastos – residência

Camila Cavalcante Bastos Batoni – residência e escritório

Sideni Soncini Pimentel – residência

Rodrigo Gonçalves Pimentel – residência, escritório e demais locais de trabalho

Renata Gonçalves Pimentel – residência e escritório

Sérgio Fernandes Martins – residência

Divoncir Schreiner Maran – residência

Divoncir Schreiner Maran Junior – residência e escritório

Marcos José De Brito Rodrigues – residência

Diogo Ferreira Rodrigues – residência e escritório

Osmar Domingues Jeronymo – residência

Felix Jayme Nunes Da Cunha – residência

Everton Barcellos De Souza – residência

Diego Moya Jeronymo – residência

Danillo Moya Jeronymo – residência

Percival Henrique De Sousa Fernandes – residência

Paulo Afonso De Oliveira – residência

Fabio Castro Leandro – residência

Andreson De Oliveira Gonçalves – residências em Brasília e Cuiabá, e locais de trabalho

Como já noticiado anteriormente, também são investigados um juiz de primeira instância, dois desembargadores aposentados e um procurador de Justiça. As ordens são cumpridas em Campo Grande, Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá (MT).

Os magistrados terão que usar tornozeleira eletrônica e estão proibidos de acessarem as dependências dos órgãos públicos e de se comunicarem com outras pessoas investigadas.

Segundo as investigações, entre os crimes cometidos pelo grupo estão lavagem de dinheiro, extorsão, falsificação e organização criminosa.

A operação é fruto de três anos de investigação da Polícia Federal e foi batizada de ‘Ultima Ratio’, um princípio do Direito segundo o qual a Justiça é o último recurso do Poder Público para parar a criminalidade.

Até o momento a assessoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, não se manifestou.

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