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Após alegar latrocínio, vítima de tentativa de homicídio é desmentida pela Polícia Civil

Ao investigar uma denúncia de latrocínio tentado, policiais da Derf (Delegacia Especializada na Repressão de Roubos e Furtos) elucidaram nesta terça-feira (13/8), um crime de tentativa de homicídio motivado por vingança.

Inicialmente, a vítima teria dito que havia sido sofrido tentativa de latrocínio na modalidade tentada, que possui pena mais alta.

Segundo apurado, no dia 17 de dezembro de 2023, o homem foi atingido por vários disparos de arma de fogo. Na ocasião, ele estava na calçada do imóvel onde reside.

Ao prestar depoimento, ele sustentou ter sido abordado pelo criminoso que exigiu a entrega de seu celular e, em seguida, foi alvejado pelos disparos. Sobre o autor, a vítima disse que não poderia identificá-lo, pois o local dos fatos era mal iluminado.

Desde então, a polícia investigava o caso e chegou até o autor dos disparos que possui vasta ficha criminal, inclusive com passagem por estupro de vulnerável. Foi constatado contra ele um mandado de prisão em aberto, o qual foi cumprido.

Interrogado, o homem confessou que atirou contra o desafeto, mas negou que tinha a intenção de roubar o celular, e afirmou ainda que a tentativa de homicídio foi motivada por vingança, já que em 2021, ele também quase foi assassinado com golpes de faca, e na época, a vítima estava envolvida.

Confrontado pelos policiais civis, a tal vítima acabou relatando que conhecia o autor dos disparos, situação sonegada no início das investigações. Além disso, confirmou a versão de tentativa de homicídio, tendo exposto que havia inventado a história do roubo do aparelho celular, uma vez que tem conhecimento que a pena por latrocínio na modalidade tentada possui uma pena alta.

O autor dos disparos foi indiciado por indiciado pelo crime de homicídio tentado cuja pena é menor que a do latrocínio tentado que pode chegar até 18 anos de reclusão.

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